O Palmeiras espera contar com a ajuda de Crefisa e FAM, suas principais patrocinadoras, para reforçar o elenco em 2017. Há otimismo quanto à renovação do contrato atual, que termina no fim de janeiro e é cogitada ao menos uma contratação em moldes semelhantes à de Lucas Barrios, que tem todos os custos bancados pelas parceiras do Verdão.
O novo “presente” pode ser um camisa 9, já que a diretoria encara como prioridade a busca por um substituto para Gabriel Jesus. Miguel Borja, do Atlético Nacional (COL), já está no radar há algum tempo, mas não é um alvo solitário. Maurício Galiotte, candidato único à presidência, tem um desejo pessoal: viabilizar a chegada de Lucas Pratto, hoje destaque do Atlético-MG.
Vice-presidente nos dois mandatos de Paulo Nobre, Galiotte esteve envolvido nas negociações com Pratto em 2014. O Vélez Sarsfield (ARG) pedia 4,5 milhões de euros (R$ 14 milhões na conversão da época) e as conversas chegaram a avançar, mas naufragaram.
O preço hoje está bem mais elevado – até por isso, não há unanimidade na diretoria sobre o assunto. O Galo rejeitou uma proposta de 7,5 milhões de euros (R$ 26,5 milhões) do Chongqing Lifan, da China, e avisou que nem pensaria em liberar Pratto por menos de 10 milhões de euros (R$ 35 milhões).
Para ter Miguel Borja também seria preciso investir muito alto. O jogador de 23 anos marcou 30 gols em 39 jogos nesta temporada, foi destaque do título da Libertadores e está na mira de clubes da Europa.
O poder de investimento do Palmeiras, por si só, será grande nesta janela. Só pela venda de Jesus, o clube embolsará cerca de R$ 70 milhões. O contrato atual com a Crefisa prevê o pagamento de R$ 6,5 milhões ao mês, o que significa R$ 78 milhões anuais (R$ 12 milhões relacionados a Barrios). Depois do acerto com o paraguaio, a empresa ainda bancou as compras de Vitor Hugo e Thiago Santos. Desde então, a relação entre Nobre e os donos da parceira passou por atritos. Agora com Galiotte, que tem ótima relação com eles, os laços podem voltar a se estreitar.
Lance!
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