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G. Jesus é blindado contra má fase e vê chance de resposta na seleção


Enquanto os sorrisos surgem fáceis na seleção brasileira, Gabriel Jesus vive um momento de tensão com a camisa do Palmeiras. Artilheiro do líder do Campeonato Brasileiro com 11 gols, o atacante não balança as redes desde 14 de setembro, quando decretou o empate por 1 a 1 com o Flamengo; o jejum alcança oito partidas.

O comportamento do atleta em campo também se mostra diferente. Desde o ouro com a seleção nos Jogos Olímpicos, Jesus acumulou seis cartões amarelos – são dez ao todo no Brasileiro. A consequência dos números ruins se estende a fora das quatro linhas do gramado.

Conforme orientação interna do Palmeiras, Gabriel Jesus e o restante do elenco se encontram blindados. Aparições públicas e em programas de televisão, além de entrevistas exclusivas, apenas após a definição do Campeonato Brasileiro; o camisa 33, geralmente solícito nas zonas mistas após os jogos, não apareceu no último domingo.

A última entrevista coletiva concedida por Gabriel Jesus na Academia de Futebol do Palmeiras, por exemplo, ocorreu horas depois da convocação do atacante para os Jogos Olímpicos, ainda em junho.

A fase de Gabriel Jesus chama a atenção até de antigos ídolos do Palmeiras. O ex-meio-campista Dudu, membro das duas Academias nas décadas de 1960 e 1970, pediu uma mudança de comportamento para esta reta final de Brasileiro.

"Gabriel Jesus também é meio agitado, quer brigar com o zagueiro; cada baita negão de 3m de altura, meu! Não pode, tem que ter calma, ter equilíbrio emocional para saber enfrentar um cara, meio...um armário", opinou, após ser homenageado com um busto na sede do clube.

A aposta é que a fase vire na seleção. E ao menos na chegada a situação já se mostrava diferente daquela vivida no Palmeiras. Apesar de desembarcar em Belo Horizonte já na madruga de segunda-feira, Jesus foi solícito e respondeu a perguntas sobre Palmeiras e o jogo contra a Argentina na próxima quinta-feira (10).

"Estou feliz com esse bom momento nos dois times [liderança no Brasileiro e nas Eliminatórias], mas são competições diferentes. É hora de focar aqui. Vim para escutar o que o professor Tite tem a nos passar e manter o bom trabalho da equipe", disse o jovem.

Se a fase é de questionamentos pelo jejum de quase dois meses no Palestra, o mesmo não se pode dizer quando Gabriel está sob a batuta de Tite. Titular absoluto do ataque, ele é uma das apostas para superar os Hermanos no clássico da próxima rodada das Eliminatórias.
 Fonte: UOL
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